sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Feliz Natal




Vídeo feito por mim em 18/12/2010 .

Renovo a mensagem que acompanha o vídeo...

Dedicado aos que sofrem em todo o mundo. Muito em especial a todas as crianças vítimas da guerra, fome e doenças...aos idosos abandonados, aos desprotegidos, e a todos aqueles que sofrem em silêncio...

Aos meus familiares e amigos...a todos aqueles que amo!...

Santo e Feliz Natal!!!...

Margusta

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

" Carpe Diem "

Doce a tarde, desce em favos de mel . Aquieto-me embevecida aqui neste recanto do jardim " Carpe Diem ",  pudera eu segurar o tempo na palma das mãos!...
A paz desceu sobre a terra, e medita em cada coisa.  Sente-se que tudo está no seu lugar.  Não existe diferença entre as pétalas das flores, e os espinhos dos catos, que no canteiro  em frente se entrelaçam. A mesma beleza!...  
Em momentos assim, talvez os sonhos até sejam objectos que possa tocar.
Escrevesse eu pela manhã, bem cedo, e apenas saberia falar-te do vazio crescente, da tristeza que se me embolava no peito, e, me tornava o corpo e a alma  frágeis,
ao ponto de me emocionar, com tudo, e por nada.
Parecia que um regato soluçava dentro de mim, a caminho de um rio de margens  magoadas pelas ilusões, que  ficavam presas no lodo.
E, não me saía da cabeça a imagem daquela mulher, de olhos grandes,  entre paredes, iluminada por uma luz ténue.  Uns olhos que falavam de tantas coisas misteriosas,
como o é, o mistério da própria vida, e a alma insondável do mundo. Tinha visto a imagem numa revista enquanto tomava indolentemente  o pequeno almoço.  Identifiquei-me  com ela!...
Perturbou-me. Mas de forma positiva. Se a vida não tivesse mistérios, tudo se tornaria demasiado previsível, e, os dias seriam o rosto do próprio tédio.
E eu  a única coisa que quero de previsível, em todos os dias da minha vida,  é a tua voz.  Alimento do coração e da alma, que me  desfragmenta a monotonia da existência, que por vezes se instala.
Voz que chega como uma onda, e me penetra em todos os poros, como se o meu corpo fosse a areia  seca da praia, absorvendo cada gota, até que o momento mágico se repita, coroado de esperas ardentes.
Começa a levantar-se uma brisa fresca,  nos prédios em frente noto que o sol desce  veloz, como se não houvesse tempo para preguiças . A temperatura, começa agora a baixar de um modo brusco, só
assim me apercebo com um arrepio na pele, que afinal é Outono. Os dias vão encolhendo, para dar lugar à noite.
O céu límpido e azul cobrir-se-à  de estrelas em comunhão com a lua.  Será a hora dos amantes e poetas, ensejo alado dos sonhadores...  
No silêncio, poderemos sentir a alma não só do mundo, mas de todo o Universo, despido em constelações. E, os meus olhos vestir-se-ão de mistério, como os daquela mulher.
Quando o sono me vencer, atravessarei a distância, e arderei no teu coração...

Maria Augusta Loureiro
(Margusta)
08/10/2011 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Asas recolhidas...

Recuso- me a voltar. O tempo vai ficar para trás e
vai guardar o perfume de todas as flores, mesmo o daquelas,
que nunca recebi.
Recuso-me a voltar. Foi tão difícil chegar aqui. A dor da transformação,
tolheu-me os membros, embora o aroma dos sonhos ainda paire pela casa, e na cama vazia. Ainda existe um poema por desvendar no fundo do meus olhos...
Hoje não voei sobre o campo de açucenas. Tenho as mãos vazias de pólen. Enfraquecida enrolo-me no próprio corpo. Uma borboleta também tem o direito de se sentir triste, e colar-se à própria pele...

@Margusta
* Reservados todos os direitos de autor

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nunca me esqueças...

O presente é o momento onde pouso a nossa recordação, até ao dia em que,  numa aurora silenciosa do tempo, adormecerei para sempre a memória.
  
Nunca saberás dos meus olhos rasos de água, e, que o desencanto de viver é a morte.
Recolhi as pálpebras.  Irei adormecendo lentamente no intervalo das estações, num sono inquieto e puro, onde deslizaram borboletas inocentes.  Seguir-lhes-ei o esvoaçar, para que me mostrem o caminho, longe do sonho escrito.
Mas, sempre que amanhecer, acenderei a tua voz, em sílabas ordenadas.   O destino das palavras, é espalhar a sede do mel.   Sempre te ofereci o horizonte nos braços , e o absinto nos lábios.
A incógnita deixa um rastro de fumo cinzento,  nenhum limite antes do fim.

Deixei de saber ler o tempo, e, os relógios pararam.
Voam pombas brancas!
Nunca me esqueças...

@Margusta
01/09/2011

*Reservados todos os direitos de autor

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Partir em Azul....


não perguntem por mim.
entreguei o corpo ao sabor das marés.
sou sal e água,  do horizonte a linha.
verto  azul  no infinito,
calo o silêncio e o grito, 
sou a sombra que caminha.

não procurem  mais por mim.
habito aquém de todos os sonhos,
ao sabor das marés...

@Margusta
Reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ao Amor....

Por todo o Amor com que tenho sido abençoada...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na palma das nossas mãos....

Veleja um barco ao largo,
tranportando a tua sede.
Um vento fugitivo,
escreve-lhe palavras nas velas,
que a tua voz vai ditando...
Absorvo o espanto,
e, colo a minha pele ao poema.
Nos poros da tua,
reinventas o meu corpo,
e, lá longe aconteces sem mim...

Sempre que a noite cai,
florescem labaredas,
e  o sol nasce,
na palma das nossas mãos...



@Margusta
10/07/2011

*Reservados todos os direitos de autor

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quando te chamava amor...

Quando o desejo dava as mãos,
pelas catedrais dos Deuses,
mergulhava na água sedenta do teu corpo,
e dizia baixinho ...
_ Meu Amor!

Com o sol ainda a queimar os lábios,
brotava no meu ventre a água doce,
da apoteose do ser... e da
sede a saciar...

A rir , deslizava os dedos,
no teu peito, ao ouvido a sussurrar...
_ Meu amor,  os poetas são feitos
de fogo e mar!



Maria Augusta Loureiro
Margusta

*reservados todos os direitos de autor

(AQUI 
publicado em  9 de Julho de 2010 )

Visitem-me em  Artes & Letras de Margusta Loureiro

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eva...

Eva sem Paraíso ,
pecadora,
culpada ou inocente,
talvez louca,
em gestos (de)mente,
vindima raios de sol,
e guarda-os no ventre...
Fruto que fermenta,
vida,
em corpo abençoado.
Rumo ao horizonte,
parte uma criança húmida.
Entre os dedos,
(des) tece a luz da sombra...
Eva,
quem sabe virtude,
ou talvez pecado...

@Margusta
* Reservados todos os direitos de autor

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Luz nos une...

Sou a porta que atravessas,
para entrares em ti.
Quando esvazio os olhos,
para que a luz dos teus,
nos percorra a alma...

@Margusta

* Reservados todos os direitos de autor


terça-feira, 31 de maio de 2011

Se partires...


* Reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bailam silhuetas no crepúsculo...

Sei do fogo que te flagela  as veias,
com cavalos a galope,
do freio que lhes morde o desejo,
nas planícies  verdes do teu peito,
do cheiro a flores campestres,
dos veios de água ,
do voo azul das borboletas,
das tuas mãos cheias de sonhos,
das aves que delas esvoaçam,
quando delas abres mão, e  são,
asas , penas, pássaros, palavras,
trinados de  emoção...

Sei das melodias da Primavera,
sei do mar e sei da terra,
dos aromas que chegam no vento,
de um Verão  fora do tempo,
da luz sonhada, do momento ,
do jogo de sombras,
de contornos fugitivos,
em personagens distorcidos,
no poente dos meus olhos...

Sei de um lugar que nos seduz,
onde bailam corpos que se amam,
entre fronteiras,
na silhueta das tuas veias,
em contra luz ...

@Margusta

* Reservados todos os direitos de autor

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Exaltação ao Poeta





Que doam feridas no peito,

e que se escutem lamentos,

em tempo algum será desfeito,

o abraço dos momentos.


Que galopem cavalos brancos,

e mesmo de outras cores,

a saudade nasce de encantos,

a saudade tem sabores!...


A madrugada meu Poeta,

só tu a sabes atravessar,

de forma única e suprema.


Mas se a dor te inquieta

e, a saudade não te largar

bebe Poeta o meu poema!...


@Margusta
2008

quinta-feira, 19 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Da voz e do sonho....

* Reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 5 de maio de 2011

FOGE-ME A ALMA...


* Reservados todos os direitos de autor

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estrela caída...

Silêncio feito
nas pétalas amortalhadas,
numa colcha branca,
suspirando o fim.
O café fora de horas,
o cigarro apagado,
a tarde caindo,
desenhando no céu,
círculos de asas,
negras como a noite,
voam andorinhas.
Uma estrela caída,
uma constelação ferida,
um sol dourado.
Uma decisão, uma saída,
uma porta para a vida,
um amor adiado...

@Margusta
Maria Augusta Loureiro

* Reservados todos os direitos de autor

sábado, 23 de abril de 2011

Do meu àlbum "Floral" no Facebook

Votos de uma Páscoa Muito  Feliz a todos os que aqui passarem...

Para escutar por favor desligar a música no painel acima .

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Matern(a)idade



Da seiva escondida ,
 e das raízes  no ventre,
 abrindo as  pétalas,
no  corpo da mulher,
 a fénix  da  vida,
é   carne e  sangue,
 ciclo e  suco ,
 seios em botão , 
 parto de luz,
  amor  e paixão !...

@Margusta

*Reservados todos os direitos de autor
Imagem da net

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A-Mar...

Numa pauta suplicante,
 bem distante,
 escuto uma suave melodia
de notas a vibrar...
 No meu  sorriso, cresce,
um desejo planetário,
incandescente, incendiário...
  E ao longe,
 as marés a rebentar,
 repetem , sem cansar,
o refrão do mar...
Amar...Amar...Amar!...

@Margusta
* Reservados todos os direitos de autor



domingo, 3 de abril de 2011

Recebo-te  com um sorriso aberto.
Os braços, elevam-se ao lugar onde os sonhos ainda permanecem. Seguram-nos a suavidade das mãos. Sento-me no teu colo macio e firme , e aspiro o teu perfume. Existe um calor envolvente no ar , uma luz que me cega e me seduz. Deixo que o meu corpo toque o teu , num doce espreguiçar , e afundo-me nos teus olhos. Sou tua, inteiramente tua!...
Sabes  bem que não te resisto. Por isso volto sempre aqui, a este lugar,  quando o gelo derrete e o fogo se acende, em ti mãe natureza...

@Margusta
01/04/2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Por amor...

Veio fria e sonolenta,
nos resquícios de uma noite mal dormida,
onde o amor foi   palavra  derramada,
na  paixão fermentada  em silêncio,
num céu qualquer, de um lugar distante,
com as  estrelas a  orvalhar ,
flores semeadas no deserto.

No meio de pétalas já sem vida,
veio na esperança de se aconchegar,
dentro do  ventre quente e húmido,
de uma abelha faminta,
presa aos lábios da flor eleita,
onde se deixaria morrer.
Flor de laranja e mel,
de pétalas  frágeis acariciava,
a delicadeza do amor polonizado ,
musicando a brisa no prelúdio,
que antecipava a explosão,
solar do alvorecer...

Maria Augusta Loureiro
(Margusta) 

* Reservados todos os direitos  de autor

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Do amor, a serenidade...


Entre o silêncio, e o excesso do veludo purpura,
que me aconchega o peito,
componho melodias,
escrevo afectos e pincelo ternuras...

Maria Augusta Loureiro 
(Margusta)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O FOGO DA TUA AUSÊNCIA



Nos contornos do teu corpo
há o crepitar de um sol ardente
onde línguas de fogo se consomem,
como o meu eco em ti a completar-se.
Há um desejo lascivo, quase delinquente,
como um imenso lume que graceja
no teu sorriso solar..
Há o secreto sabor da madrugada,
na hora mais intima da noite
quando os teus lábios, secretos e maduros,
são versos inquietos entre o sonho e a fúria.
Haverá sempre em ti a raíz das labaredas a cercar-me
enquanto eu enfrentar a tua ausência!

.
albino santos
@ Reservados todos os Direitos de Autor

http://as-poliedro.blogspot.com/2010/12/o-fogo-da-tua-ausencia.html 

* para escutar o vídeo, p.f. desligar a música do blog

sábado, 29 de janeiro de 2011

Do meu olhar...

Meus olhos,
são fasquias de sonhos,
que o tempo vai devorando,
para  que um dia,   não restem mais ,
asas de pássaros  dentro das emoções.
Lentamente,  deixo que partam,
silenciosos,
carregando promessas nos bicos.

Ilusórios desertos de deslumbramento,
que,  sempre me cegavam,
quando bebia o azul, em voos a pique,
perseguindo  estrelas cadentes...

Maria Augusta Loureiro
(Margusta)
* Reservados todos os direitos de autor 

Fotos do meu álbum AQUI