segunda-feira, 28 de dezembro de 2009



Cresce a noite
prenha de silêncio,
em cujo ventre
habito...
Impaciente, aguardo
o passar das horas...
Acabo serenando
no silêncio de outros silêncios
já feitos...
Irrompe a manhã,
rompem-se os véus,
soltam-se os sons!...
Sufoco em mim
as palavras não ditas,
que brotam da alma...
Permaneço... grávida
de silêncio...

E a noite cresce!...
E a manhã irrompe!...



Maria Augusta Loureiro
( Margusta)


*Reservados todos os direitos de autor


domingo, 27 de dezembro de 2009


sábado, 26 de dezembro de 2009

No som do olhar...


 Foste o Nirvana,
 no som do  meu olhar,
quando o infinito era um todo,
  desfolhando  a última fronteira,
da  volúpia  e da paixão...

 Vergados,
em  ventanias de desejos,
os gestos dos nossos corpos
con(tornados) de beijos,
 baloiçavam-se nos relâmpagos,
 da luminosa tempestade...


Ah,  tantricas viagens,
em que,
o Nirvana vinha  valsar
 ao som do  teu,
do meu olhar...



Maria Augusta Loureiro

(Margusta )

* Reservados todos os direitos de autor



sábado, 12 de dezembro de 2009







Um dia virá,
em que  as palavras serão palpáveis,
e os  sonhos terão contornos definidos...
Nesse dia o tempo irá parar,
diluir-me-ei nas cores que sei de cor,
e farei parte do infinito...


Maria Augusta Loureiro
(Margusta)


***********************

Ver AQUI  (integrada na lista de E a L) a minha participação na Exposição
ARTISTAS LATINOS 2009
Galeria Artexpresion



Metamorfose





Escorrem-me do olhar,
furtivas gotas de luz.
Fecho as janelas das pupilas,
e  deixo que reluzam no sorriso,
com que te digo...


Coloca as palavras que ainda te restam,
na minha boca.
Mesmo aquelas de tradução impossível.
Não deixes que se dissipem na tua  memória,
ou se percam,  no pomar de todas as lembranças.
Éden em que pássaros azuis,
debicavam frutos vermelhos...
Sentada, debaixo das copas das árvores,
(des)esperei.
Rasguei e costurei o coração, vezes sem conta.
Vi os pássaros partirem,
os frutos apodrecerem,
e as folhas caírem,
como as  páginas soltas de um livro
velho, que não interessa mais ler...


Cala a voz da  ausência.
Já não me ferem mais  as palavras,
mesmo as feitas de silêncio,
que aprendi a soletrar,
nos murmúrios dos átomos vazios.
As estrelas, não sentem mais a mágoa,
e  falam da Amizade...
Traduz!...
Porque eu sou,
nudez da silaba embrionária,
e eterna gota de luz
a brilhar na imensidão escura,
a que, num gesto egoísta,
da antítese do teu ser,
um dia me condenaste...





Vou abraçar-me,
deitar-me  no peito das estrelas,
e apaixonar-me pela Vida!

Maria Augusta Loureiro
(Margusta)

* Reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Convite - Exposição de Arte Contemporânea " CAMPIN 'ART"


                                   " Clicar na imagem para ampliar "
Exposição Colectiva, em que tenho a honra de participar, com duas telas da minha autoria. A inauguração realiza-se no próximo dia 11 de Dezembro, pelas 18h, na Galeria de Arte do Conservatório  Regional d'Algarve Maria Campina, integrada no dia das comemorações da 4ª Gala de Música Clássica e Dança Maria Campina. A exposição é organizada pela Expoart's.Molinero e a Galeria  DaVinci , na pessoa do seu Curador Kim Molinero , em colaboração com a Fundação Pedro Ruivo e SPEM-Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla. A mesma poderá ser visitada entre os dias 11 e 30 de Dezembro.

"Madrugadas Clandestinas " é uma das telas com que participo nesta exposição.


     ***  Voltei a postar no meu blog das fotos, quem quiser visitar 
AQUI

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009




Bebem dos meus lábios,
as palavras,
os pássaros.
Voo com eles, sem rota marcada,
ou direcção.
Sigo-os de olhos fechados...

Confio,
nos sentidos, nas mãos e nos braços;
 - Asas castigadas!...
No último suspiro,
de um coração, sangrado,
num silêncio algemado,
no furtivo amor, entrelaçado na alma,
inchada pela dor.
Na lava que queima,
nas cinzas,
na aventura incerta,
na boca em brasa,
do beijo que deserta...

Voo com os pássaros,
sou a carta,
sou  o selo,
e o carimbo,
da paixão numa mortalha.
(Re)Nascerei um dia,
feita promessa de amor,
em mensagem psicografada,
com destinatário e morada.

Voo,
vou com os pássaros,
deixo que me levem,
e bebam nos meus lábios,
toda e qualquer palavra...

Maria Augusta Loureiro
(Margusta)






* Reservados todos os direitos de autor, poema e fotos.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eu Sentei E Chorei



Conta a lenda que tudo o que cai nas águas deste rio - as folhas, os insectos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito. Ah, quem me dera que eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.

(Paulo Coelho )

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Repousam as palavras dentro de mim.
Desenha-se a eternidade dos momentos, nos meus olhos, como o voo de uma gaivota...
Se desaprendo ou aprendo a poesia?
Não sei...talvez a poeta esteja morta!...

Maria Augusta Loureiro
(Margusta)

Reservados todos os direitos de autor
É com o maior "prazer", "alegria" e muito AMOR, que participo nesta exposição, á  semelhança  da efectuada em Junho passado no
   SANA HOTEL MALHOA em Lisboa, durante o 1º Congresso Internacional sobre o Autismo.
O valor das obras leiloadas na altura  reverteu a favor do
Centro ABCReal Portugal.

Desta vez destina-se às Crianças das Unidades da Escola de OIÃ de Oliveira do Bairro . Unidade Especializada de Multideficiência (Surdocegueira, Trisoma 21 e Autismo).
Organizada pela Cãmara de Oliveira do Bairro,Galeria DaVinci e ExpoArt’s.Molinero.

Para doação escolhi a tela " Voos de Esperança", porque se trata de crianças, e porque precisam de VOOS de ESPERANÇA, Muitos VOOS de ESPERANÇA!...
Para quem poder visite a exposição, fica aqui o convite.
Bem Hajam!





quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Boto Rosa



Acrílico S/Tela 60X100 Para escutar vídeo, por favor desligar a música no painel

domingo, 1 de novembro de 2009

Abraço...



É,
com o infinito na palma das mãos,
e a eternidade nos  braços,
que te detenho
 neste ABRAÇO!
Serei  sempre o teu anjo.
Carrego o teu nome nos lábios,
cruzando o tempo e o espaço... 
@Margusta

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Deixas em mim tanto de ti




A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

A estrada ainda é longa,
Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distâncias sem perdão.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Navegas escondida,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Pedro Abrunhosa







Adormeço
cada vez mais  longe
para não sonhar.


E,
acordo mais longe ainda,
para não me achar...

 Num abraço tardio,
 eu sei,
que as cinzas do tempo,
 irão me  levar...


@Margusta




* Reservados todos os direitos de autor

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SERENIDADES



Silêncios

Encontramos a praia deserta.Com os olhares fugidios,
ensaiamos alguma conversa de mistérios abertos
na seriedade do momento musicado pelas ondas do mar
e pelos gritos das gaivotas tristes, mas brancas.
O silêncio está sempre ocupado,
mesmo quando não há palavras;
portanto, as reticências podem prolongar-se em suspiro longo,
os pontos finais deitar-se ao abandono do ar fresco.
A manhã parece cheia de vazios repletos de sensações
e as palavras vão ganhando agilidade, ritmo, alguma emoção,
enquanto os silêncios de mar, calam brisas ainda húmidas.
As gaivotas alinham-se agora, sentadas na areia molhada,
enquanto batem os corações que as olham, descompassados.
Sentimos o ar tão quente, que queremos ter asas também,
voar contra o vento de penas leves em desalinho.
Enterramos longe as pesadas penas de ontem.
Ainda há pouco o tempo parou em todos os relógios.
E nós deixamos.

Isabel Solano




"SERENIDADES" é o livro resultante do Concurso de Poesia " Ora, Vejamos...2009", no qual participei e obtive uma Menção Honrosa, com o poema " Sem (a)manhã..."  ( O 4º poema mais votado),  e que já publiquei aqui no post do dia  27 de Setembro de 2009  http://momentossentidos3.blogspot.com/2009/09/mencao-honrosa-ora-vejamos-concurso-de.html
 Pessoalmente acho que este livro tem uma da capa muito bonita ( adoro a foto), e o título do livro é  muito adequado e sugestivo para um livro de Poesia.
Quem quiser adiquirir o livro pode fazê-lo aqui
http://www.lulu.com/content/paperback-book/serenidades/7739394

Parabéns ao Henrique Sousa  por estas fantásticas iniciativas , aos  membros do Júri, assim como a todos os participantes, e envolvidos na feitura do livro.

A vencedora do concurso, foi   Isabel Solano com o poema acima,  arrebatou também o 3º prémio e é ainda a  autora da foto da capa do livro. Parabéns Isabel Solano!


terça-feira, 13 de outubro de 2009

(E)Terno (A)Mar





(E)Terno (A)Mar  está concluído  desde o inicio de Setembro, e já tem editoras interessadas na sua publicação. Aguardo só a resolução de alguns problemas de ordem pessoal para se poder proceder á sua edição.
Entretanto deixo-vos com o prefácio do escritor Paz Kardo (Ricardo Teixeira). Espero que gostem, tanto como eu gostei.
Muito Obrigada Ricardo!



PREFÁCIO DE PAZ KARDO

Nesta obra de Margusta estamos perante um bloco de emoções de uma mulher amante… Amante da vida e das coisas boas da vida, amante do mar e das gaivotas a pairar, amante dos momentos e das palavras que descrevem os momentos, amante de um corpo e de um homem que vive nesse corpo. Estamos perante uma viagem ao interior de alguém que vive do amor, pelo amor, com amor. Neste (e)terno (a)mar, torna-se difícil distinguir o que é real e o que é sonho e o que são os desejos de uma mulher que consegue fazer prevalecer várias realidades na teia do tempo e do espaço que a envolve, porque todos coabitam entre si, entre silêncios, palavras e caminhos mais e menos tormentosos. É um terno mar que nos acolhe, um eterno amar que nos envolve, uma busca incessante de um caminho pela mão do ser amado perdido e sem rumo, que mesmo que não leve a lado nenhum, levará certamente ao destino desejado. Desta obra de Margusta resulta uma bela história de amor, tão perfeita como as antigas e completas histórias de amor, numa viagem que vai do sonho ao desejo, do desejo à loucura, da loucura ao caos, do caos à esperança e da esperança ao renascer dos sonhos e dos desejos, que chegam com as promessas de Outono, numa carta de amor tão ridícula e tão poderosa como as cartas de amor de Pessoa, mas mais ridículo teria sido Bernardo nunca ter escrito essa carta de amor. Uma obra a ler, a reler, e sobretudo a sentir…

de Paz Kardo, Setembro2009

Ainda sobre a Exposição em Miami


Medalha e  Diploma da Menção Honrosa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

(E) Ternos Laços


Apareces nas minhas pupilas. Emudeço de assombro, e uma lágrima humedece-me a visão ao ver-te assim sepultado em vida.
Pareces carregar o mundo nas costas. No rosto tatuado o desânimo dos vencidos, luz que se perdeu em traços de escuridão. O roupão grosso que vestes, impróprio para a época não te aquece a alma e o coração. Desfaz-te dele! E, deixa que o pijama azul descanse sobre a cama. Veste os teus jeans a camisa e leva um casaco, pode ser o vermelho, fica-te bem. Sai para a rua!
A solidão será mais suportável, mesmo que caminhes sózinho no meio da multidão. Sei da alma que te habita…não fosse ela a outra parte…
Foge da espuma do nada e retorna ao mar da vida, não importa em que ondas ou marés…desde que aparelhes a jangada dos sonhos e te deixes navegar, ainda que sem leme, sem rumo…ainda que naufragues.
Digo-te é urgente que acendas com letras de fogo as páginas da tua existência nas planícies das palavras, onde todas as metáforas se incendeiam pela língua do teu pensamento e desejo.
Digo-te mais ainda, fazes parte dos mistérios do mundo e dos criadores de sonhos no movimento eterno do Universo. Não podes quebrar as asas que te ligam ao infinito!
És a  harmonia na estrutura do Cosmos que te acolheu em Poesia.
Muitas vezes nos questionamos sobre os fortes laços que sentimos, que eram inatingíveis á nossa compreensão, mas ambos sabíamos no fundo que já vinham desde o tempo em que o sol e a lua se debruçaram pela primeira vez sobre a terra, em rituais de luz e sombra.
Dentro da distância, o tempo diz-me que sempre beberemos do mesmo cálice, em vidas que se cruzarão pela eternidade.
E no recolher dos destroços, reúno todas as forças e dou-te a minha mão…Continua a Caminhada!...

Eu venho do fundo do mar, sei ser noite e sei ser dia mesmo no meio do caos,  porque Deus me fez MULHER!!!

Maria Augusta Loureiro ( Margusta)
09/10/2009

* Reservados todos os direitos de autor*

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Menção Honrosa em Miami e Exposição Colectiva em Vouzela




"Mergulho Azul" a pintura com que ilustrei o poema "Sonho Azul" do Poeta Albino Santos( já aqui publicado), foi a obra que levei á Exposição Internacional em Miami USA organizada pela "Galeria Artexpression" o mês passado, onde obteve mais uma Menção Honrosa.
Aguardo a medalha e diploma de participação para poder aqui mostrar mais tarde.
Esta obra foi a que escolhi para publicar no livro " Mitos da Arte" da Chiado Editora, e que ganhou o 3ºPrémio Grau Prata na exposição TRIPART '09- Museu Etnográfico Praia de Mira ( já aqui publicado).






Algumas fotos da Exposição em Miami retiradas do site da "Galeria Artexpression"









CONVITE





* Clicar em cima do convite para ver melhor*



Exposição a decorrer de 3 a 15 de Outubro no Museu de Vouzela. A inauguração será feita no dia 3 ás 16 horas onde será servido um Porto de Honra. Conta com a participação de 24 artistas, num total de 32 obras.
O meu Muito Obrigada ao Kim Molinero por ter usado no convite como imagem de fundo a minha tela " Ciclo da Vida" com que participo nesta exposição.

terça-feira, 29 de setembro de 2009


*Para escutar o vídeo, por favor desligar a música no painel ao lado*

Terence Blanchard (New Orleans, LA, USA) , um novo amigo meu em THE JAZZ NETWORK WORLDWIDE. Foi Terence quem me encontrou por lá. Terence é artista musical, produtor e compositor....dispensa apresentações, especialmente quando toca Trompete assim...MARAVILHOSO!!!



... hoje apetece-me ouvir esta música, este "choro" de trompete, como se fora o choro da noite em mim...a escorregar-me pelas mãos numa saudade sem medida!...
Tem dias em que penso que já a serenei, em que olho o mar com o olhar tranquilo, enquanto uma doce brisa me envolve nesta nostalgia que Setembro sempre me trouxe, e a que eu sempre me dei, numa entrega total.
E tem noites em que vem assim...sem avisar, puxa-me pela mão e leva-me mais uma vez a acender uma vela no candeeiro de sal, enquanto esgravato lembranças. Aperta-se-me o coração, e esvoaçam tristes os pensamentos...
...furtivas as lágrimas deslizam na pele da madrugada ao ritmo do Jazz...

A vela continua a arder no candeeiro de sal... pela sala ecoa o som de um trompete, insistente a noite escorrega-me desesperadamente pelas mãos, numa ultima tentativa de se, e me agarrar...


Maria Augusta Loureiro
Margusta
28/09/2009 11,55 pm

In DIVAGANDO
* Reservados todos os direitos de autor

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A morte dos sentidos



Mastigou o silêncio de suco amargo e vomitou-o em coágulos de sangue de um vermelho gritante… decibéis em fúria rasgando a escala. ..
Ensurdeceu!
Nas salinas dos olhos os cristais acumulados absorveram toda a luz, e….
Enegreceu!
Entre os lábios cerrados colava-se um nome na língua agora gelada…
Emudeceu!
Os sentidos dançaram um último tango...desprendeu-se do corpo com as mãos ocultas, e…
Morreu!

Maria Augusta Loureiro
Margusta
22/09/2009
*Reservados todos os direitos de autor

terça-feira, 1 de setembro de 2009




Fala-me do silêncio
que tortura este tempo,
nos fere os sentidos
e violenta a alma.

Diz-me o que fazer,
das horas feridas,
dos pensamentos em sangue,
quando o poente,
vem morrer nos meus olhos…
Como libertar,
em rasgos de luz,
as sombras dos pássaros,
que poisaram nos meus lábios,
agora tão frios.

Fala-me,
fala-me do silêncio,
ainda, ainda que vagamente…
Nas borboletas que voam,
ao som da tua voz,
suave e ardente!...


Maria Augusta Loureiro
Margusta

Reservados todos os direitos de autor

In " (E)Terno (A)Mar

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Como uma vela ao vento...



... e quando menos se espera, a VIDA...extingue-se...

domingo, 23 de agosto de 2009

Nos braços dO MEU ANJO,
que SEMPRE me acolheu
EU QUERO...





Voar...




Voar...



Voar...





quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Quando, e se voltares, não perguntes por mim!
Procura-me no grito das gaivotas dispersas em que aos poucos me vou transformando. Ou então nos seus voos solitários…
E se te aproximares de mim, fá-lo devagarinho… só assim poderás entrar pelos meus olhos. A luz do passado deixou-os fragilizados, temem enfrentar novas realidades. Temem que as imagens se voltem a apagar…
Das profundezas do Universo chegam-me os sons do silêncio nas horas sempre iguais, e eu começo a deixar de acreditar no eterno…
Mas, quando, e se voltares… talvez…talvez…o amanhã possa sê-lo!


@Margusta
In " (E)Terno (A)Mar
*Reservados todos os direitos de autor


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Renascendo...



Sopra gélido e inconstante,
vindo de um lugar distante,
o vento que toca em mim.

Teima em me acariciar,
trazendo preso ao olhar
saudades d'uns lábios carmim.

Os braços em forma de laço
fecham-me num longo abraço,
onde o tempo não tem fim.

Porquê!?...Gélido e inconstante,
se busca o mágico instante
de poder tocar-me assim!...

@Margusta



Ontem voltei á mesma praia.Já passava das 20,30 , a hora ideal, com as praias desertas. Apenas as gaivotas desta vez me brindaram com a sua presença.
O vento soprava de norte, frio...muito frio!
Levei a mesma roupa da semana passada, apenas acrescentei a écharpe rosa...aquela que contém o meu perfume. Que o vento o leve para longe...bem longe!...Talvez para o norte de África...Que lá permaneça e se evapore em desertos, em terras secas e áridas. Com ele se evoporem também todas as minhas lembranças, aquelas que já não quero mais, pelo mal que me causam.
Que a PAZ regresse aos meus dias!




Queridos amigos e leitores, resolvi fazer ese post para Vos dizer que estou bem! Obrigada pelos Vossos mails, e pela Vossa preocupação. Um muito Obrigada para os meus visitantes na Roménia e que desconhecia, que me seguiam com tanta atenção. Perdoem-me a aflição que Vos causei no dia em que coloquei apenas o post das velas.
Vou reabrir hoje os meus blogs , mas vou continuar ausente por uns tempos. Tenho exposições agendadas e em breve uma surpresa...

(E)Terno (A)Amar

É nele que me concentro neste momemto, é nele que ocupo o meu pouco tempo livre... sim será o meu livro a editar talvez ainda até ao final do ano.

Apesar de reabrir os blogs não vou dispender de muito tempo para visitas, por isso não me estrenhem.

Fica o meu (E)Terno ABRAÇO!!!