quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na palma das nossas mãos....

Veleja um barco ao largo,
tranportando a tua sede.
Um vento fugitivo,
escreve-lhe palavras nas velas,
que a tua voz vai ditando...
Absorvo o espanto,
e, colo a minha pele ao poema.
Nos poros da tua,
reinventas o meu corpo,
e, lá longe aconteces sem mim...

Sempre que a noite cai,
florescem labaredas,
e  o sol nasce,
na palma das nossas mãos...



@Margusta
10/07/2011

*Reservados todos os direitos de autor

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quando te chamava amor...

Quando o desejo dava as mãos,
pelas catedrais dos Deuses,
mergulhava na água sedenta do teu corpo,
e dizia baixinho ...
_ Meu Amor!

Com o sol ainda a queimar os lábios,
brotava no meu ventre a água doce,
da apoteose do ser... e da
sede a saciar...

A rir , deslizava os dedos,
no teu peito, ao ouvido a sussurrar...
_ Meu amor,  os poetas são feitos
de fogo e mar!



Maria Augusta Loureiro
Margusta

*reservados todos os direitos de autor

(AQUI 
publicado em  9 de Julho de 2010 )

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