sábado, 24 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Fostes (m)eu...
Eras (m)eu,
quando a boca da alvorada,
se abria em lábios vestidos de bruma,
clamando por ti, e nos meus olhos,
amanhecia o brilho da seda...
Eras (m)eu,
quando num acto de amor,
transpunha a névoa ,
abria fendas no sol , e em rituais de fogo,
recolhia em mim o calor de todas as coisas ,
onde se incendiavam corpos...
Eras (m)eu,
quando à hora do crepúsculo ,
possuídas de saudade, todas as aves do céu,
se aninhavam no meu peito,
em busca da Primavera...
Eras eu, e eras meu,
quando recolhidas as pálpebras,
no silêncio do son(h)o,
repousavas nos meus braços,
até que a boca da alvorada,
com lábios vestidos de bruma,
chamava por ti...
Fostes (m)eu ! ...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
* Reservados todos os direitos de autor
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Quando te chamava amor...
Quando o desejo dava as mãos,
pelas catedrais dos Deuses,
mergulhava na água sedenta do teu corpo,
e dizia baixinho ...
_Meu Amor!
Com o sol ainda a queimar os lábios,
brotava no meu ventre a água doce,
da apoteose do ser... e da
sede a saciar...
A rir , deslizava os dedos,
no teu peito, ao ouvido a sussurrar...
_ Meu amor , os poetas são feitos
de fogo e mar!
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*reservados todos os direitos de autor
pelas catedrais dos Deuses,
mergulhava na água sedenta do teu corpo,
e dizia baixinho ...
_Meu Amor!
Com o sol ainda a queimar os lábios,
brotava no meu ventre a água doce,
da apoteose do ser... e da
sede a saciar...
A rir , deslizava os dedos,
no teu peito, ao ouvido a sussurrar...
_ Meu amor , os poetas são feitos
de fogo e mar!
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*reservados todos os direitos de autor
quinta-feira, 1 de julho de 2010
No Abismo do Amor...
Tinha(s) nome, contornos e uma boca.
Tinha(s) palavras acesas no olhar.
Tinha(s) o espaço vagabundo,
num coração que se quer dar.
Nos braços sempre abertos, tinha(s) o azul profundo,
das águas sedutoras do (a)mar...
Entre o céu e a terra,
tinha(s) nas mãos suspensas,
a luz de todos os vitrais,
e a revelação dos corpos,
num mar imenso de desejos,
de cores divinas e astrais.
Toquei(te), beijei(te), senti(te)!...
Iluminei(te) os sentidos,
e,
escutei(te) os delírios ... numa esquina onde o tempo sorria,
mesmo à beira de um abismo em flor,
onde se precipitavam as palavras dilaceradas,
de um (des)amor...
Tinha(s) palavras acesas no olhar.
Tinha(s) o espaço vagabundo,
num coração que se quer dar.
Nos braços sempre abertos, tinha(s) o azul profundo,
das águas sedutoras do (a)mar...
Entre o céu e a terra,
tinha(s) nas mãos suspensas,
a luz de todos os vitrais,
e a revelação dos corpos,
num mar imenso de desejos,
de cores divinas e astrais.
Toquei(te), beijei(te), senti(te)!...
Iluminei(te) os sentidos,
e,
escutei(te) os delírios ... numa esquina onde o tempo sorria,
mesmo à beira de um abismo em flor,
onde se precipitavam as palavras dilaceradas,
de um (des)amor...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*Reservados todos os direitos de autor
Imagem retirada da net
Imagem retirada da net
Subscrever:
Mensagens (Atom)