quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bailam silhuetas no crepúsculo...

Sei do fogo que te flagela  as veias,
com cavalos a galope,
do freio que lhes morde o desejo,
nas planícies  verdes do teu peito,
do cheiro a flores campestres,
dos veios de água ,
do voo azul das borboletas,
das tuas mãos cheias de sonhos,
das aves que delas esvoaçam,
quando delas abres mão, e  são,
asas , penas, pássaros, palavras,
trinados de  emoção...

Sei das melodias da Primavera,
sei do mar e sei da terra,
dos aromas que chegam no vento,
de um Verão  fora do tempo,
da luz sonhada, do momento ,
do jogo de sombras,
de contornos fugitivos,
em personagens distorcidos,
no poente dos meus olhos...

Sei de um lugar que nos seduz,
onde bailam corpos que se amam,
entre fronteiras,
na silhueta das tuas veias,
em contra luz ...

@Margusta

* Reservados todos os direitos de autor

2 comentários:

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Margusta, bela fotografia...belo poema....Espectacular....
Cumprimentos

A.S. disse...

Querida Margusta,

Vestes as palavras do poema
mas as silabas, ficam nuas na varanda dos teus lábios,
fustigando desejos
desenhados no grito da noite!...


Beijos!...
AL