terça-feira, 20 de setembro de 2011

Asas recolhidas...

Recuso- me a voltar. O tempo vai ficar para trás e
vai guardar o perfume de todas as flores, mesmo o daquelas,
que nunca recebi.
Recuso-me a voltar. Foi tão difícil chegar aqui. A dor da transformação,
tolheu-me os membros, embora o aroma dos sonhos ainda paire pela casa, e na cama vazia. Ainda existe um poema por desvendar no fundo do meus olhos...
Hoje não voei sobre o campo de açucenas. Tenho as mãos vazias de pólen. Enfraquecida enrolo-me no próprio corpo. Uma borboleta também tem o direito de se sentir triste, e colar-se à própria pele...

@Margusta
* Reservados todos os direitos de autor

4 comentários:

Maria disse...

Que seja por pouco tempo...

Beijo, Margusta.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Margusta

O teu texto falou tanto de mim...apenas o sinto e vou levando o perfume das tuas palavras e deixando o meu beijinho e carinhos.

Sonhadora

A.S. disse...

Na aparente fragilidade de uma borboleta existe o desejo dos voos mais audazes...

Meus beijos,
AL

C Valente disse...

Saudações amigas e bom fim de semana