quinta-feira, 1 de julho de 2010

No Abismo do Amor...

Tinha(s) nome, contornos e uma boca.
Tinha(s) palavras acesas no olhar.
Tinha(s) o espaço vagabundo,
num coração que se quer dar.
Nos braços sempre abertos,  tinha(s) o azul profundo,
das águas sedutoras do (a)mar...

Entre o céu e a terra,
tinha(s) nas mãos suspensas,
a luz de todos os vitrais,
e a revelação dos corpos,
num mar imenso de desejos,
de cores divinas e astrais.

Toquei(te),  beijei(te),  senti(te)!...
Iluminei(te) os sentidos,
e,
escutei(te) os delírios ... numa esquina onde o tempo sorria,
mesmo à beira de um abismo em flor,
onde se precipitavam  as  palavras dilaceradas,
de um  (des)amor...

Maria Augusta Loureiro
Margusta

*Reservados todos os direitos de autor

Imagem retirada da net

10 comentários:

Lilá(s) disse...

Lindo! estou a aplaudir...
Bjs

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Como o teu poema me tocou, palavras que me dizem tanto.


Beijinhos
Sonhadora

Secreta disse...

Palavras que me deixam sem palavras...
Beijito.

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Margusta, belo poema...Espectacular....
Beijos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Mar

que belissimo poema!

beij

De Amor e de Terra disse...

e tudo, tudo é pouco,se acaso o coração não bater ao compasso do nosso.

Bjs. linda e obgd. pela visita.

Maria Mamede

De Amor e de Terra disse...

e tudo, tudo é pouco,se acaso o coração não bater ao compasso do nosso.

Bjs. linda e obgd. pela visita.

Maria Mamede

rosa dourada/ondina azul disse...

Margusta,
continua, Linda!!!


Beijo,

Secreta disse...

passei por cá...
Beijito.

Poeta Đa Lua disse...

fazia tempo não vinha aqui ver as tuas borboletas...

ps.: a imagem da menina sobre a pedra é você?
quase peguei para mim(risos). beijo-te...