Fala-me do silêncio
que tortura este tempo,
nos fere os sentidos
e violenta a alma.
Diz-me o que fazer,
das horas feridas,
dos pensamentos em sangue,
quando o poente,
vem morrer nos meus olhos…
Como libertar,
em rasgos de luz,
as sombras dos pássaros,
que poisaram nos meus lábios,
agora tão frios.
Fala-me,
fala-me do silêncio,
ainda, ainda que vagamente…
Nas borboletas que voam,
ao som da tua voz,
suave e ardente!...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
Reservados todos os direitos de autor
In " (E)Terno (A)Mar
6 comentários:
Um apelo feito com veemência pelo sujeito poético, que se revela dotado de extrema sensibilidade.
Esquecer as horas feridas, destruir os pensamentos em sangue e trilhar um novo caminho pode ser uma solução.
Belo poema!
Bem-hajas!
Mil beijinhos
Sei da dor. Sei das dores.
Quisera eu saber como as transformar num sorriso...
Belíssimo poema, Margusta!
Um abraço apertado, e um beijo
Maravilhoso este poema de silêncios que dizem tanto...
um beijo
Um poema em que o silêncio não me permite calar...
Lindo versejar...uma tristeza que não contém a indignação das feridas, que não abdica da esperança dos voos serenos que ainda poisam no pensamento.
Beijinho*
Gostei tanto do teu poema querida Margusta. Uma verdadeira delícia para os sentidos.
Beijo.
Maravilha de poema, como sempre!
Voltei das minhas férias!
Jinhos mil
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