sexta-feira, 15 de maio de 2009

Respiro-te...


Olhas-me na antecipação do destino,
que damos ás noites
Pego a tua mão, que se estende,
em braços esvoaçantes
Sinto-te, perto, tão perto...
Mesmo aqui!..
Distância,
de um sorriso feito abraço!

Bate o coração descompassado
Galopa o olhar no horizonte ,
anseia deitar-se no teu peito...
Voam as carícias,
que nascem suavemente,
na ponta dos teus dedos,
como os frutos amadurecidos,
em silêncio.
Toco o intocável...
Os meus lábios ancoram nos teus!

Sei agora,
que não consigo suportar,
mais um dia da tua ausência...
Morreria por asfixia!...


Maria Augusta Loureiro
Margusta
05/11/2008
*Reservados os direitos de autor*


Poema já publicado no Momentos Sentidos II.
Apeteceu-me...

6 comentários:

angel disse...

É muito bonito o poema sem dúvida.

margusta disse...

Obrigada Angel!

Maria disse...

Apeteceu-te muito bem, até porque o poema é muito bonito...

Beijinho, Margusta
(em frente ao Bugio, ainda...)

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, o teu poema é muito bom, belíssimo. Se mais tarde o voltares a publicar vou gostar de o ler de novo.
Boa semana, beijo.

PS: gostei de saber que está tudo bem com a tua saúde.

Mare Liberum disse...

Um poema lindíssimo. Mais um de entre os muitos que tens feito e que deliciam quem te lê.
Vamos ao livro, Margusta! Tens obra!

Beijinhos

Bem-hajas!

A.S. disse...

Querida Margusta,

Respiram-se as palavras
entre si,
tocando o intocável!
Na pele das palavras
um perfume
está por dentro dos poemas!


Beijos!