quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Estou tão longe...

Já não te encontro nas minhas insónias. 
Estou tão longe...
E no lado avesso do coração.
apenas o gesto grotesco da tua partida persiste. Todos os dias!
Todos os dias imperdoável . Até que o seja...
Perdão...
Estou tão longe...
Adeus !

©Margusta Loureiro
*reservados todos os direitos de autor de texto e imagem.

4 comentários:

Graça Pires disse...

Este é mesmo um momento sentido... A ausência a doer no peito...
Beijo.

C Valente disse...

Há muito que ando arredado de navegar, por aqui passei, gostei, e aceno com as saudações amiga

Luís Monteiro da Cunha disse...

poema bi-direcional muito bem construido de sentido pleno.
gostei e senti-o na empatia do coração.
parabéns.
beijos

A.S. disse...

Um adeus, pesado como uma porta espessa,
uma sílaba sem vogal,
uma pedra sem a melodia das nascentes!