sexta-feira, 24 de julho de 2015

Apaguei as caravelas dos olhos...




Espelhada nas pupilas a eternidade
foi dor de uma lágrima que correu veloz
agora alago-me de paz na serenidade
que me leva a caminho da foz.

Nascem-me na íris, os arcos em séries,
explosão colorida na ternura dos sonhos,
pois já não temo as intempéries
apaguei as caravelas dos olhos.

Na garganta o choro que já não dói
abafado nos lábios foi ultimo suspiro
junto à fronteira da desilusão.

E a tristeza ácida já não me corroí
afogou-se nas águas agitadas de um rio
pelos passos vermelhos da própria paixão.

© Margusta Loureiro
*reservados todos os direitos de autor de texto e imagem.

1 comentário:

Magia da Inês disse...


Muito lírico!!!

Boa semana!!!
Beijinhos.ჱه° ·.
❤˚° ·.