Se adormeço na tua boca,
sou a palavra saciada,
o toque do beijo, a seda
na tua língua aveludada.
Se adormeço na tua boca,
sou a saliva incendiada,
a vertigem na tua pele,
a respiração desajustada.
E meu amor...
Não dormes nada!
Quando adormeces na minha boca,
és a palavra, és o grito
nos lábios da madrugada.
Esvoaçam vermelhas pétalas,
da garganta extasiada
São luz, a cor e o desejo,
semeando a alvorada...
Ai amor...não durmo nada!
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*Reservados todos os direitos de autor
3 comentários:
Suave adormecer... abençoada insónia!!!
:))
Lindo, Margusta!
Beijinhos
Lindíssimo! Soberbo!
Força, Margusta! Estes e outros poemas farão do teu livro um sucesso. E tu merece-lo!
Beijinhos
Bem-hajas!
Haverá sempre uma vela acesa na madrugada, que tornarão a insónia no mais delicioso dos sonhos!
Um beijo meu!...
AL
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