Meus olhos,
são fasquias de sonhos,
que o tempo vai devorando,
para que um dia, não restem mais ,
asas de pássaros dentro das emoções.
Lentamente, deixo que partam,
silenciosos,
carregando promessas nos bicos.
Ilusórios desertos de deslumbramento,
que, sempre me cegavam,
quando bebia o azul, em voos a pique,
perseguindo estrelas cadentes...
Maria Augusta Loureiro
(Margusta)
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