quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Quando, e se voltares, não perguntes por mim!
Procura-me no grito das gaivotas dispersas em que aos poucos me vou transformando. Ou então nos seus voos solitários…
E se te aproximares de mim, fá-lo devagarinho… só assim poderás entrar pelos meus olhos. A luz do passado deixou-os fragilizados, temem enfrentar novas realidades. Temem que as imagens se voltem a apagar…
Das profundezas do Universo chegam-me os sons do silêncio nas horas sempre iguais, e eu começo a deixar de acreditar no eterno…
Mas, quando, e se voltares… talvez…talvez…o amanhã possa sê-lo!


@Margusta
In " (E)Terno (A)Mar
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