Silêncio feito
nas pétalas amortalhadas,
numa colcha branca,
suspirando o fim.
O café fora de horas,
o cigarro apagado,
a tarde caindo,
desenhando no céu,
círculos de asas,
negras como a noite,
voam andorinhas.
Uma estrela caída,
uma constelação ferida,
um sol dourado.
Uma decisão, uma saída,
uma porta para a vida,
um amor adiado...
@Margusta
Maria Augusta Loureiro
* Reservados todos os direitos de autor
1 comentário:
Minha querida margusta
Eu ando muito chorona...mas chorei ao ler o teu poema, porque me disse tanto de mim...adiamos os sonhos adiamos a vida...e resta apenas pedaços de nada.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
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