Sei do fogo que te flagela as veias,
com cavalos a galope,
do freio que lhes morde o desejo,
nas planícies verdes do teu peito,
do cheiro a flores campestres,
dos veios de água ,
do voo azul das borboletas,
das tuas mãos cheias de sonhos,
das aves que delas esvoaçam,
quando delas abres mão, e são,
asas , penas, pássaros, palavras,
trinados de emoção...
Sei das melodias da Primavera,
sei do mar e sei da terra,
dos aromas que chegam no vento,
de um Verão fora do tempo,
da luz sonhada, do momento ,
do jogo de sombras,
de contornos fugitivos,
em personagens distorcidos,
no poente dos meus olhos...
Sei de um lugar que nos seduz,
onde bailam corpos que se amam,
entre fronteiras,
na silhueta das tuas veias,
em contra luz ...
@Margusta
* Reservados todos os direitos de autor
2 comentários:
Olá Margusta, bela fotografia...belo poema....Espectacular....
Cumprimentos
Querida Margusta,
Vestes as palavras do poema
mas as silabas, ficam nuas na varanda dos teus lábios,
fustigando desejos
desenhados no grito da noite!...
Beijos!...
AL
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