segunda-feira, 20 de julho de 2015
Silêncio, que a minha alma chora...
Silêncio, que a minha alma chora,
leva-me de volta a casa,
tenho o coração partido,
ele era a minha única morada.
Silêncio, o céu perdeu o azul.
colei os olhos numa nuvem branca,
que foi levada pelo vento,
lá longe, escuto-lhe o soluçar.
Silêncio, que a minha alma chora,
leva-me de volta a casa ,
o meu coração está partido...
Tenho o olhar cego de memórias,
e as ruas estão vazias,
restaura o meu coração,
ele era a minha única morada...
Silêncio, as palavras perderam a boca,
estou perdida, estou sozinha,
um vento fugitivo abraça-me,
leva-me de volta a casa...
Silêncio, além do silêncio cheira a frio,
e uma pomba branca voa,
estou perdida, estou sozinha
leva-me de volta a casa...
A minha alma chora... silêncio...
tenho o coração partido,
ele era a minha única morada...
©Margusta Loureiro
*reservados todos os direitos de autor de texto e imagem.
Publicado em Artes&Letras de Margusta Loureiro
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