Ausência...
Não estás. Finjo que parti para longe,
e que aguardas o meu regresso.
Mas na placidez da tarde a saudade
entra-me pelos olhos, em estrondos de luz,
devolvendo-me a silhueta da tua ausência.
Afinal eu estou aqui, e na estação em que te vi partir,
os carris ainda marcam a distância,
num paralelismo cheio de melancolia.
Cheira a terra quente,
e nenhuma água sacia a minha sede...
©Margusta Loureiro
in " Conto de Poetas - Parte II " (vários autores)
Edição de "Nós Poetas Editamos "
*reservados todos os direitos de autor de texto e imagem.
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