Nunca saberás dos meus olhos rasos de água, e, que o desencanto de viver é a morte.
Recolhi as pálpebras. Irei adormecendo lentamente no intervalo das estações, num sono inquieto e puro, onde deslizaram borboletas inocentes. Seguir-lhes-ei o esvoaçar, para que me mostrem o caminho, longe do sonho escrito.
Mas, sempre que amanhecer, acenderei a tua voz, em sílabas ordenadas. O destino das palavras, é espalhar a sede do mel. Sempre te ofereci o horizonte nos braços , e o absinto nos lábios.
A incógnita deixa um rastro de fumo cinzento, nenhum limite antes do fim.
Deixei de saber ler o tempo, e, os relógios pararam.
Voam pombas brancas!
Nunca me esqueças...
@Margusta
01/09/2011
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