quinta-feira, 15 de abril de 2010

Silêncios (I)mortais...

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3 comentários:

Anónimo disse...

Ausencia

Apenas te he dejado,
vas en mí, cristalina
o temblorosa,
o inquieta, herida por mí mismo
o colmada de amor, como cuando tus ojos
se cierran sobre el don de la vida
que sin cesar te entrego.

Amor mío,
nos hemos encontrado
sedientos y nos hemos
bebido todo el agua y la sangre,
nos encontramos
con hambre
y nos mordimos
como el fuego muerde,
dejándonos heridas.

Pero espérame,
guárdame tu dulzura.
Yo te daré también
una rosa.

Pablo Neruda

Nilson Barcelli disse...

Talvez sejam as palavras
que semeiam a simplicidade
daquilo que nos conquista,
como escadas, sem regresso,
em direcção à evidência.

Um beijo, querida Margusta

Anónimo disse...

O mundo é grande e cabe

nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe

na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe

no breve espaço de beijar.

Carlos Drummond de Andrade