Mastigou o silêncio de suco amargo e vomitou-o em coágulos de sangue de um vermelho gritante… decibéis em fúria rasgando a escala. ..
Ensurdeceu!
Nas salinas dos olhos os cristais acumulados absorveram toda a luz, e….
Enegreceu!
Entre os lábios cerrados colava-se um nome na língua agora gelada…
Emudeceu!
Os sentidos dançaram um último tango...desprendeu-se do corpo com as mãos ocultas, e…
Morreu!
Maria Augusta Loureiro
Margusta
22/09/2009
*Reservados todos os direitos de autor
3 comentários:
Espero o renascimento, querida Margusta. Porque os sentidos voltam sempre a renascer...
Um beijo, forte.
Espero que os sentidos se soltem em golfadas frescas de uma Primavera que, sei, és capaz de fazer renascer muito em breve. És uma mulher de força e não há, não pode haver, fraquezas numa mulher/ mãe/ amiga-coragem.
Força, Margusta! Força poeta! Tens muito para dar.
Mil beijinhos
Bem-hajas!
Palavras para quê???Está lindo!
Adorei
Jinhos muitos
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