Despojado de sonhos senta-se na praia o pescador.
Nas pregas da pele, queimada do sol, à muito que os cristais de sal fossilizaram.
No horizonte do olhar, espalham-se poemas que a vida lhe ensinou...
Acende um cigarro o pescador... solitário cisma...
Ninguém amou tanto o mar como ele amou!...
E ancorado na praia, o pescador chorou...
No meio da insónia, lembro os pescadores idosos que vejo sentados junto á praia pela manhã.
Maria Augusta Loureiro
Margusta
23 de Maio de 2005 2.01 AM
In " Contos do A-Mar"
9 comentários:
Como gostei deste Pescador, Margusta...
Também os vejo tristes quando são obrigados a ficar em terra porque o mar não os deixa sair para a pesca... vida dura, a deles...
Beijinho, querida Margusta
Muito bonita esta homenagem aos pescadores. Sensibilizaste-me mais uma vez. Tão terna a tua escrita!
Beijinhos
Bem-hajas!
Quanta ternura nos inspira essa figura :)))
Belo tema, bela homenagem!!!
Beijo
com amizade e ternura,
Nenhuma pessoa amou tanto o mar quanto o pescador. Lindo.
Direto do Brasil.
Abraço.
lindo post. Parabens pelo blog.
foi muito bom vir aqui.
Maurizio
Querida Margusta,
Este teu poema revela-te!...
A expressão poética do poema, tem as cores doces e ao mesmo tempo agrestes das tuas belissimas telas...
Ternos beijos!
Olá. Margusta.
Tens um convite no meu blog.
Beijinhos
Lepnardo, Obrigada pela visita!
Tens o perfil fechado, não posso cnorresponder à visita.
Beijo!
" meus instantes e momentos"
Obrigada pela visita e por teres gostado!
Beijo!
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