Foste o Nirvana,
no som do meu olhar,
quando o infinito era um todo,
desfolhando a última fronteira,
da volúpia e da paixão...
Vergados,
em ventanias de desejos,
os gestos dos nossos corpos
con(tornados) de beijos,
baloiçavam-se nos relâmpagos,
da luminosa tempestade...
Ah, tantricas viagens,
em que,
o Nirvana vinha valsar
ao som do teu,
do meu olhar...
Maria Augusta Loureiro
(Margusta )
* Reservados todos os direitos de autor
" no som do meu olhar"
ResponderEliminarEste final de poema fez-me parar o ritmo lento da leitura.
...os olhares podem ser compassos, vozes, silêncio, movimento, podem ser tudo e mais ainda...porque são sempre olhares...diferentes.
E depois um dia acontece-nos... "O" olhar...que nos resulta como este seu e nos inspira a pena para o tornar efémero.
Obrigado pelo momento...voltarei a este e aos outros cantos desta sua dimensão.
Abraço
Miguel
Mais um poema muito bonito,perpassado de sensualidade como só tu és capaz de fazer.
ResponderEliminarTem um Bom Ano Novo e que tudo quando desejas se concretize.
Bem-hajas, amiga linda!
Beijinhos
LA MULTI ANI!
ResponderEliminarSI MULTE POEZII FRUMOASE!
TE IMBRATISEZ!
Mais um lindo poema, querida Margusta... no som do olhar, valsas de encantamento... ]pena só o pretérito perfeito :)].
ResponderEliminarMinha querida, espero que tenhas tido um Natal de paz. Deixo-te um beijo imenso de carinho e até já [do outro lado :)]
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ResponderEliminarEmbrace
Marlow
Boa Festas!!! Que o 2010 permita realizar todos os nossos sonhos. Beijinho
ResponderEliminarBelo poema que nos trazes, com emoção e sensibilidade!!!
ResponderEliminarFeliz ano 2010!
Beijo p ti,
Acho que o Natal por aqui foi deveras quente e inspirador... bom prenúncio para o Ano Novo.
ResponderEliminarContinuação de Boas Festas!