sábado, 23 de maio de 2009

O pescador


Despojado de sonhos senta-se na praia o pescador.
Nas pregas da pele, queimada do sol, à muito que os cristais de sal fossilizaram.
No horizonte do olhar, espalham-se poemas que a vida lhe ensinou...
Acende um cigarro o pescador... solitário cisma...
Ninguém amou tanto o mar como ele amou!...

E ancorado na praia, o pescador chorou...





No meio da insónia, lembro os pescadores idosos que vejo sentados junto á praia pela manhã.

Maria Augusta Loureiro
Margusta
23 de Maio de 2005 2.01 AM
In " Contos do A-Mar"

9 comentários:

  1. Como gostei deste Pescador, Margusta...
    Também os vejo tristes quando são obrigados a ficar em terra porque o mar não os deixa sair para a pesca... vida dura, a deles...

    Beijinho, querida Margusta

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  2. Muito bonita esta homenagem aos pescadores. Sensibilizaste-me mais uma vez. Tão terna a tua escrita!

    Beijinhos

    Bem-hajas!

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  3. Quanta ternura nos inspira essa figura :)))

    Belo tema, bela homenagem!!!

    Beijo
    com amizade e ternura,

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  4. Nenhuma pessoa amou tanto o mar quanto o pescador. Lindo.

    Direto do Brasil.
    Abraço.

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  5. lindo post. Parabens pelo blog.
    foi muito bom vir aqui.
    Maurizio

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  6. Querida Margusta,

    Este teu poema revela-te!...
    A expressão poética do poema, tem as cores doces e ao mesmo tempo agrestes das tuas belissimas telas...


    Ternos beijos!

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  7. Olá. Margusta.
    Tens um convite no meu blog.
    Beijinhos

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  8. Lepnardo, Obrigada pela visita!

    Tens o perfil fechado, não posso cnorresponder à visita.

    Beijo!

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  9. " meus instantes e momentos"

    Obrigada pela visita e por teres gostado!

    Beijo!

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